14 de jun. de 2019

Assentos vagos: manifestação de interesse deve ser enviada até dia 24

Entidades interessadas em ocupar assentos vagos no Comitê da Bacia do Rio Urussanga devem enviar manifestação até o dia 24 de junho. Estão abertas vagas nos seguintes setores: uma para população da bacia, uma para usuários de água e uma para poder público. A manifestação deverá ser enviada por meio de ofício (com AR) para o escritório sede do Comitê ou por e-mail. O ingresso no Comitê será decidido em assembleia, conforme artigo do Regimento Interno.


Membros são convocados para assembleia

Os representantes de entidades membros do Comitê da Bacia do Rio Urussanga são convidados a participar da Assembleia Geral Extraordinária no dia 25 de junho, às 13h30min, na sala de reuniões da Estação Experimental da Epagri, em Urussanga.

A ordem do dia prevista para ser deliberada trata de assuntos como a substituição da secretária executiva, discussão e votação da proposta de exclusão e inclusão no quadro de entidades membros, informes sobre o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Procomitês) da Agência Nacional de Águas, entre outros temas.


10 de jun. de 2019

AGUAR DIVULGA PROCESSO SELETIVO DE MONITOR DE CAMPO

AGUAR DIVULGA PROCESSO SELETIVO DE MONITOR DE CAMPO
A ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ – AGUAR, torna público o resultado do processo seletivo nº 01/2019:
·         APROVADA para atuar com monitoria de campo na bacia do rio Urussanga, GRAZIELA ELIAS.

ANTONIO JOSÉ PORTO
Presidente 

7 de jun. de 2019

Dia dos Oceanos: Ações humanas influenciam nas águas de rios e mares

Dia 8 de junho é a data mundial dedicada ao tema. Usos numa bacia hidrográfica refletem na quantidade e qualidade dos oceanos, como o lançamento indevido de resíduos sólidos que ameaçam espécies marinhas em extinção

Ações geram reações e no Meio Ambiente a situação é ainda mais alarmante. No Dia dos Oceanos, 8 de junho, o Comitê da Bacia do Rio Urussanga traz a tona um assunto de interesse coletivo: a contaminação das águas tem relação com os usos que se faz da terra pelos humanos. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que cerca de 80% da poluição marinha tem sua origem no continente e é transportada pelos rios até os oceanos. Anualmente, 13 milhões de toneladas de resíduos plásticos chegam aos oceanos.


A geóloga e professora doutoranda da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Yasmine de Moura da Cunha, usa como exemplo a influência humana na carga poluidora de rios como a bacia do rio Urussanga, com 59 quilômetros de extensão da nascente até a foz na praia do Torneiro, fator que compromete o Oceano Atlântico e até a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca.


“Este rio possui uma carga poluidora que entre tantos poluentes, como efluentes domésticos e industriais, fertilizantes e agrotóxicos, inclui aqueles resultantes da atividade mineira de carvão mineral e de seu passivo ambiental. Esta carga chega até o oceano, comprometendo uma área de interface entre zona costeira, a foz do rio Urussanga na forma de um estuário, e a porção sul da área terrestre e marinha da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca. Faz parte da área de influência desta bacia o sistema lagunar, que inclui, por exemplo, a lagoa de Urussanga Velha. Na APA da Baleia Franca, além da presença da baleia franca austral, existe flora e fauna especiais, uma diversidade de frágeis ecossistemas costeiros e sítios arqueológicos”, pontua.


Fatores como este afetam a natureza, as comunidades pesqueiras e atingem toda a cadeia até chegar aos seres humanos. Por isso, a doutoranda salienta que a gestão integrada e participativa desta área de interação é importante para sua preservação. Os oceanos e mares cobrem dois terços do planeta, segundo a ONU.

“Os pescadores são os mais afetados pela situação de poluição. As águas de onde tiram seu sustento estão comprometidas pela carga poluidora trazida pelos rios. E para os consumidores resta a incerteza da qualidade do pescado. Para a preservação é necessário planejamento e comprometimento, como o plano de recursos hídricos da bacia do rio Urussanga, que está em construção, os planejamentos dos municípios com orla litorânea como Jaguaruna e Balneário Rincão, a promoção de educação ambiental para sensibilização e implementação de ações práticas e urgentes, e o comprometimento de todos, poder público e político, usuários de água e sociedade, pois cada um de nós é responsável e pode fazer a diferença”, frisa.

LIXO: UM DOS VILÕES

Apesar da evolução no tratamento de resíduos sólidos e de efluentes e uma maior conscientização da população em relação ao tema, a poluição nas águas causadas pelo lançamento de lixo, efluentes industriais e esgoto ainda atingem rios e oceanos. O engenheiro ambiental, especialista em resíduos sólidos e surfista há 30 anos, Thiago Maragno, relata as situações encontradas constantemente.

“Muitas pessoas ainda jogam resíduos em locais impróprios como beiras de rios, terrenos abandonados e nas faixas das rodovias, que após períodos chuvosos são carregados para os rios e consequentemente vão para os oceanos. Um exemplo recente foram as consequências das fortes chuvas registradas na região nos meses de fevereiro e maio. Foi percebido um grande acúmulo de lixo nos rios, córregos e nas drenagens que cortam a bacia do rio Urussanga. Esses lixos lançados de forma irregular causam inúmeros problemas e contaminação de aves e peixes e todo ecossistema marinho. Outro exemplo negativo é a construção de grandes edifícios na beira mar sem a devida estrutura, rede de esgoto e estação de tratamento”, enaltece.


Thiago comenta que o acúmulo de toneladas de plásticos e outros detritos demoram milhares de anos para se decompor e trazem prejuízos aos ecossistemas marinhos. “Além do desequilíbrio ecológico existe a contaminação de peixes e outros animais marinhos que serão consumidos pela população. É uma cadeia interligada. As mortes de aves que se alimentam de peixes contaminados, as águas das praias tornam-se impróprias para o banho e também ocorre a poluição dos estuários. Isso afeta até o turismo e a renda em certas regiões. É preciso urgentemente de investimentos em grande escala em saneamento básico e a mudança de comportamento das pessoas em ter um consumo mais consciente e sustentável”, salienta.


A campanha “Mares Limpos” e o desafio “O Mar Não Está para Plásticos”, incentivados pela ONU Meio Ambiente, já conta com 60 países e cobre 60% dos litorais do mundo.


Texto: Eliana Maccari - Jornalista MTB JP 04834SC
Fotos: Foz do rio Urussanga - praia do Torneiro

5 de jun. de 2019

Natureza e Homem, união em busca de equilíbrio para o Meio Ambiente

Conceito de Meio Ambiente enaltece a integração das partes para a sobrevivência

A soma total de todos os elementos específicos da natureza forma o Meio Ambiente. Ao longo dos séculos, as histórias da natureza e do homem se integraram de modo a garantir a sobrevivência. É o que afirma a segunda edição do caderno do educador ambiental das bacias dos rios Urussanga e Araranguá, que desperta para a reflexão nesta semana voltada ao tema.

Nesta quarta-feira, 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, a praça central de Urussanga acolheu órgãos, entidades, instituições de ensino e estudantes para a execução de diversas atividades. O Comitê da Bacia do Rio Urussanga promoveu uma roda de conversa sobre rios e os usos, além de disponibilizar para as crianças desenhos educativos relativos ao tema para colorir.


O aposentado Dario Batista, de 86 anos, acompanhou o movimento e recordou dos momentos vividos nas décadas passadas usufruindo do rio da cidade. “Costumávamos tomar banhos no Rio Urussanga, de águas límpidas, e até para consumo era utilizada devido a origem das nascentes. Meu tio chegava a pegar peixes com as mãos. Mas depois com a exploração da mineração tudo foi contaminado. Uma pena. Sinto uma tristeza. E às vezes me questiono: quando vai voltar? Não vai mudar do jeito que está”, pontuou.

Apresentação de reuso da água e resíduos, reciclagem, doação de copos, flores e hortaliças, pontos de coleta de eletroeletrônicos, pilhas, lâmpadas, medicamentos e óleo, estação climatológica portátil, projetos escolares, sistema de compostagem, foram algumas das ações executadas no evento pelas empresas parceiras como Cirsures, FAMU, Ceusa, Colix, Epagri, Samae de Urussanga, escola estadual Barão do Rio Branco, I9, ProGoethe, Rotary Clube, Rádio Marconi e Secretarias Municipais de Educação e Saúde.

A ação prevista para a cidade de Morro da Fumaça nesta quinta-feira, dia 6, foi adiada e ainda não tem data definida. A Semana do Meio Ambiente promovida pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga teve início no dia 4 de junho com a reunião da diretoria. As atividades foram realizadas em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos da Região Sul (CIRSURES) e o apoio da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) e Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina. 


Texto e fotos: Eliana Maccari - Jornalista MTB JP 04834SC

Diretoria se reúne e define sobre deliberações

Membros da diretoria do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, que inclui a presidência, Comissão Consultiva e Secretaria Executiva, participaram de uma reunião na tarde do dia 4 de junho, no Salão de Atos da Prefeitura Municipal de Urussanga. Entre os assuntos discutidos, os presentes definiram sobre a substituição da secretária executiva do Comitê Urussanga e a proposta da próxima assembleia no mês de junho, incluindo a realização da segunda capacitação permanente dos membros.

No encontro, a diretoria também acompanhou os últimos encaminhamentos sobre entidades membros que não apresentam frequências e justificativas para ausências nas assembleias gerais do Comitê, conforme estabelecido pelo Regimento Interno, além de discussão do plano de trabalho do projeto de fortalecimento e acompanhamento do Comitê Urussanga pela Entidade Executiva.

O acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga, a prestação de contas da aplicação dos recursos da contribuição do SIECESC, a atualização sobre a adequação dos espaços das salas do Comitê Urussanga e Aguar, e modificações na área de comunicação foram outros assuntos tratados durante a reunião.





1 de jun. de 2019

Comitê Urussanga promove ações na Semana do Meio Ambiente

Os recursos hídricos também estarão em destaque durante a Semana do Meio Ambiente, em Urussanga. Do dia 4 a 6 de junho, o Comitê da Bacia do Rio Urussanga elaborou uma programação especial para celebrar a data e enaltecer o tema. Na terça-feira, dia 4, a diretoria do Comitê irá se reunir na Prefeitura Municipal para deliberar sobre assuntos de interesse.  


Na quarta-feira, dia 5, das 9 às 17 horas, uma ação transformará a praça central de Urussanga numa grande exposição. Na oportunidade, o Comitê Urussanga fará uma roda de Conversa sobre rios e os usos, além de banners de ações educativas, desenhos para colorir, imagens de água e poluição, e distribuição de folders.


Entre os parceiros da ação neste dia estão a empresa Ceusa, Cirsures, Colix, Epagri, escola estadual Barão do Rio Branco, I9, FAMU, ProGoethe, Samae de Urussanga, Rotary Clube, Rádio Marconi e Secretarias Municipais de Educação e Saúde. Atividades como apresentação de reuso da água e resíduos, reciclagem, doação de copos, pontos de coleta de eletroeletrônicos, pilhas, lâmpadas, medicamentos e óleo, estação climatológica portátil, projetos escolares, sistema de compostagem, serão algumas a serem executadas.

A ação prevista para a cidade de Morro da Fumaça na quinta-feira, dia 6, foi adiada e ainda não tem data definida. A Semana do Meio Ambiente promovida pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos da Região Sul (CIRSURES) conta com o apoio da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) e Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina.

30 de mai. de 2019

Reunião discute organização de evento

A técnica em recursos hídricos da AGUAR que atua para o Comitê da Bacia do rio Urussanga, Rose Maria Adami, e a secretária executiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e afluentes catarinenses do rio Mampituba, Yasmine de Moura da Cunha se reuniram no dia 20 de maio para organizar as normas de inscrições para submissão de apresentação de trabalhos referentes a segunda edição do evento “Diálogo entre Bacias Hidrográficas do Extremo Sul Catarinense”.



O evento, previsto para o mês de agosto, será realizado pela Associação de Proteção da bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) em parceria com os comitês das bacias dos rios Urussanga, rio Araranguá e afluentes catarinenses do rio Mampituba. O tema da segunda edição será “Água e Saneamento para Todos: Pactos de Gestão”.

A partir do mês de junho, todas as informações referentes ao evento serão publicadas no site www.aguas.sc.gov.br e nas redes sociais comitês das bacias dos rios Araranguá e afluentes catarinenses do rio Mampituba e do rio Urussanga.

SAIBA MAIS
O evento “Diálogo entre Bacias Hidrográficas do Extremo Sul Catarinense” é um evento realizado desde 2015 pelos Comitês das bacias dos rios Araranguá e Urussanga com o intuito de socializar as práticas de gestão de recursos hídricos realizadas nas diversas instituições das bacias hidrográficas nesta região de Santa Catarina. A intenção é fortalecer e integrar as ações de gestão de recursos hídricos e fomentar o diálogo entre os atores sociais. 
Com caráter participativo, a iniciativa envolve os diversos setores como poder público, usuários de água e a população. As bacias dos rios Araranguá e Urussanga e dos afluentes catarinenses do rio Mampituba pertencem à Região Hidrográfica do Extremo Sul Catarinense (RH10) e, como as demais bacias da Vertente Atlântica, no Sul do Estado, possuem suas nascentes localizadas na Serra Geral. Os rios das três bacias hidrográficas juntos drenam em superfície os territórios de 29 municípios, com população aproximada de 760.420 habitantes (IBGE, 2010), distribuídos em uma área de 4.991,53 km2.
Desde setembro de 2018, comitês das bacias dos rios Araranguá e afluentes catarinenses do rio Mampituba e do rio Urussanga são administrados pela Entidade Executiva, chamada Associação de Proteção da bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR).  

29 de mai. de 2019

Encontro reúne entidades executivas e capacita técnicos para gerenciamento dos Comitês

O Centro de Treinamento da Epagri, em Florianópolis, acolheu o primeiro Encontro de Entidades Executivas de Santa Catarina nos dias 28 e 29 de maio. Além da troca de experiências, o objetivo da iniciativa foi capacitar técnicos e coordenadores das entidades executivas e secretários dos Comitês de Bacias Hidrográficas, a fim de garantir a excelência no funcionamento das entidades dos Comitês.


Participaram do encontro a coordenadora da AGUAR, Cenilda Maria Mazzucco, as técnicas Rose Maria Adami e Michele Pereira da Silva, a técnica administrativa Sandra Cristiano, o representante da Epagri indicado para assumir a secretaria do Comitê Rio Urussanga, Fernando Damian Preve Filho, e a secretária executiva do Comitê Rio Araranguá, Yasmine Moura Cunha.


O evento contou com a participação de técnicos do Estado que repassaram orientações sobre prestação de contas técnicas e financeiras, bem como as diretrizes para o trabalho das entidades executivas e também sobre o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Procomites).

Na oportunidade, seis entidades executivas apresentaram as ações executadas até o momento. “Foi muito válido o treinamento para buscar o bom funcionamento das entidades executivas e melhor apoio aos Comitês. Apresentamos nossa experiência e os trabalhos realizados”, explica a coordenadora da AGUAR, Cenilda Maria Mazzucco.

A nova diretora de recursos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina, Jaqueline Isabel de Souza, salienta que este primeiro contato com as entidades executivas expôs pontos fortes, metas já executadas e alguns entraves.

“Este é um processo inovador no Estado. Avalio este desenvolvimento como peça fundamental para que os Comitês consigam fazer um trabalho de forma mais ativa. As entidades executivas estão conseguindo cumprir com seu papel e ao longo do processo vão ter melhorias nos termos de colaboração e nas metas. A atuação das entidades reflete nos Comitês de modo propositivo dando continuidade nas ações. Este trabalho conjunto melhora a gestão de recursos hídricos. Neste modelo inovador, a entidade faz o papel burocrático do Comitê, um modelo que atende as expectativas”, finaliza.

28 de mai. de 2019

Comitê Urussanga visita IMA em Criciúma

Em continuidade ao trabalho de reaproximação de entidades membros, representantes do Comitê da Bacia do Rio Urussanga visitaram a gerência regional do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) em Criciúma, no dia 23 de maio. Dentro do Comitê, o órgão é uma das entidades representantes do Poder Público.

Como representante deste setor, Fernando Damian Preve, da Epagri, acompanhou a técnica em recursos hídricos da AGUAR para o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Adami, os quais foram acolhidos pelo gerente regional do IMA, Eduardo Miotello. Como compromisso, o órgão irá designar dois profissionais para acompanhar as próximas assembleias do Comitê Urussanga.


O IMA é um órgão estadual, fiscalizador e licenciador de atividades, incluindo as potencialmente poluidoras, além de ter outras competências ambientais já estabelecidas na Lei nº 17.354/2017 e na Lei Complementar 140/2011, que prevê como ações administrativas a serem executadas pelos Estados.



27 de mai. de 2019

Dia da Mata Atlântica: Árvores contribuem para qualidade das águas

Segundo especialista, bioma necessita da preservação dos remanescentes de vegetação nativa

As três principais formações florestais do Estado estão reduzidas em sua cobertura florestal nativa. É o que apontada o Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC). O alerta é feito pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga no dia que celebra a Mata Atlântica, 27 de maio. “A exploração indiscriminada de madeira, roçadas, pastoreio de bovinos e atividades agrícolas intensivas levaram a diminuição dos remanescentes florestais. Destes fragmentos florestais, 85% tem área menor que 50 hectares”, explica o biólogo, professor e pesquisador da Unesc, Robson dos Santos.


Dados mostram que, em Santa Catarina, da floresta com araucárias restam apenas 24%, enquanto a pluvial atlântica possui 40% e a caducifólia 16% de cobertura florestal nativa. “Temos aproximadamente 29% de florestas em nosso Estado, que era quase totalmente coberto por florestas, originalmente 81%. Em sua maioria, hoje são encontradas florestas secundárias, em que as árvores mais importantes são espécies pioneiras e secundárias, ou seja, aquelas que possuem troncos mais finos, menor altura e com menor potencial de uso quando comparadas com as espécies de crescimento lento, também chamadas de madeira de lei”, salienta o Mestre e Doutor em Ciências Ambientais, professor da Unesc, Guilherme Alves Elias.

Nos municípios inseridos na bacia do rio Urussanga, conforme Inventário Florestal Nacional (2018), existem variações significativas na cobertura da Floresta Ombrófila Densa. Os municípios de Pedras Grandes, Urussanga e Cocal do Sul possuem cobertura florestal nativa significativamente maior, acima de 20%, enquanto Criciúma, Treze de Maio, Morro da Fumaça, Içara, Jaguaruna, Balneário Rincão e Sangão estão com valores aquém do necessário para a preservação das florestas nativas, entre 7 e 0%.

Segundo a doutora em Geografia e técnica de recursos hídricos da AGUAR para o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Adami, o território da bacia é praticamente ocupado por pastagem e por agricultura e que a bacia dispõem de apenas 23,8 % de área da bacia em florestas em estágios de regeneração natural.

“A bacia hidrográfica de um curso d'água é a área onde, devido ao relevo e geografia, a água da chuva escorre para um rio principal e seus afluentes. Estudos demonstram que, na bacia hidrográfica, a proporção da chuva que se torna recurso hídrico renovável é inversamente proporcional à biomassa arbórea e mais floresta não significa mais chuva na mesma bacia, ou seja, plantar árvores não aumenta a produção de água, no entanto, melhora sua qualidade e contribui para regulação da vazão de rios ao longo do ano”, pontua Robson.

De acordo com o especialista, o bioma Mata Atlântica, com número expressivo de habitantes, necessita da preservação dos remanescentes de vegetação nativa, dos quais depende o fluxo de mananciais de águas que abastecem pequenas e grandes cidades. Entre os fatores de destruição da vegetação nativa da Mata Atlântica constam a expansão da agropecuária intensiva e o florestamento com espécies exóticas invasoras, além do avanço desordenado das cidades, empreendimentos e grandes obras de infraestrutura e a mineração contribuem para a degradação da cobertura vegetal original.


“No entanto, é na relação entre a floresta e a água que a importância da Mata Atlântica pode ser melhor compreendida. Os remanescentes regulam a vazão dos rios, atenuando as enchentes, e após as chuvas permitem que a água escoe gradativamente. No Litoral de Santa Catarina, a água do oceano aquece com as altas temperaturas, evapora e forma nuvens. Desta forma, quando os ventos vêm do oceano carregados de umidade, ao tentar passar pela Serra do Mar e Geral, encontram temperaturas mais baixas nas altitudes. Por fim, a umidade se condensa e se transforma em chuva”, frisa.

Robson salienta que as florestas ciliares, localizadas nas margens dos rios, são essenciais para preservar a zona ripária, aumentando a vazão dos rios nas épocas secas, regularizando as vazões, impedindo o assoreamento dos rios e represas, preservando a capacidade dos reservatórios, retendo nutrientes originados da fertilização das lavouras, impedindo a contaminação da água por agrotóxicos, criando ambientes para o desenvolvimento da vida aquática, alimentando e protegendo os ecossistemas ribeirinhos e aquáticos, constituindo corredores de fluxogênicos de vegetação e fauna, essenciais para a conservação da biodiversidade.

“Além disso, seria necessário proteger os fragmentos florestais que ainda estão preservados, garantindo a continuidade dos mesmos. Outra medida seria recuperar os locais degradados, como os ocupados por rejeitos de mineração de carvão, que ainda continuam poluindo, gerando drenagem ácida”, finaliza.  

22 de mai. de 2019

Biodiversidade é essencial para sobrevivência humana e equilíbrio da saúde pública

No Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), conheça a situação na área da bacia do rio Urussanga e a relação do tema com a saúde pública

A diversidade de ecossistemas, espécies e genética dentro de cada espécie formam a biodiversidade. O dia 22 de maio é uma data internacional dedicada a este tema e recordada pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga. De acordo com o biólogo, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UNESC, Robson dos Santos a espécie humana depende da diversidade biológica para a sua sobrevivência.

“As necessidades básicas dos povos, dependem diretamente de recursos biológicos. O Brasil detém a maior diversidade biológica e genética do mundo, que está diretamente ligada a um extenso patrimônio cultural intrínseco aos povos que tradicionalmente habitam os ecossistemas e que fazem uso da biodiversidade”, comenta.


Robson destaca que contrário à conservação da biodiversidade está a fragmentação de habitat, principal fator que desencadeia a diminuição. “Geralmente essa fragmentação ocorre pelo desmatamento em função da agropecuária intensiva, o que poderá comprometer a produção de alimentos e o próprio desempenho do setor no futuro, causado pelo uso de um número restrito de espécies no cultivo e produção de alimentos. Nesse sentido, necessita-se implementar práticas de agricultura orgânica, manejo integrado de pragas, agricultura de conservação, gestão sustentável do solo e da floresta, conciliação da agricultura com a silvicultura e restauração ecológica de ecossistemas”, explica.

A segunda ameaça a biodiversidade é a introdução de espécies exóticas invasoras. “Essas espécies podem reproduzir-se excessivamente, competir com as espécies nativas e, portanto, podem provocar a extinção de espécies nativas, afetando diretamente o equilíbrio do ecossistema. Um dos impactos diretos desse desequilíbrio é a extinção de polinizadores, como por exemplo, abelhas, borboletas, morcegos e aves, que atuam no equilíbrio ecológico e na reprodução de espécies vegetais, o que vem diminuindo a produção de alimentos pela falta de agentes polinizadores. Ainda mais grave é o caso das abelhas e demais insetos que estão desaparecendo por causa do uso de inseticidas. Esses animais são responsáveis por cerca de 75% da polinização agrícola mundial. Na região carbonífera de Santa Catarina são responsáveis por aproximadamente 93% da polinização das árvores nativas”, pontua. 

IMPACTOS DA MINERAÇÃO
O biólogo e Mestre e Doutor em Ciências Ambientais, Guilherme Alves Elias ressalta que na área da bacia do rio Urussanga os impactos da mineração provocaram mudanças na terra, água e ar, que estão associados, direta ou indiretamente, ao local de lavra. “Os impactos diretos incluem morte da biota, enquanto os impactos indiretos incluem mudanças na ciclagem de nutrientes, na biomassa total, na biodiversidade e na estabilidade dos ecossistemas, em virtude das alterações no lençol freático e na disponibilidade e qualidade da água superficial”, salienta.

COBERTURA FLORESTAL NATIVA EM BAIXA
Nos municípios inseridos na bacia do rio Urussanga, conforme Inventário Florestal Nacional (2018), existem variações significativas na cobertura da Floresta Ombrófila Densa. Os municípios de Pedras Grandes, Urussanga e Cocal do Sul possuem cobertura florestal nativa significativamente maior, acima de 20%, enquanto Criciúma, Treze de Maio, Morro da Fumaça, Içara, Jaguaruna, Balneário Rincão e Sangão estão com valores aquém do necessário para a preservação das florestas nativas, entre 7 e 0%.

“A degradação dos ecossistemas, a fragmentação de habitats, a extinção de espécies e a perda de variabilidade genética reduzem a oferta dos serviços ecossistêmicos que beneficiam os seres vivos, especialmente o homem. Precisamos entender os impactos que causamos aos ecossistemas na realização de nossas atividades e entender nossa dependência desses serviços. É imperativo que a espécie humana entenda a importância de cada espécie para o planeta e entenda que a extinção de qualquer espécie afeta diretamente as demais e especialmente a nossa vida”, frisa.


CASO DE SAÚDE PÚBLICA
As mudanças climáticas propiciam a expansão de doenças transmitidas por mosquitos como dengue, chicungunha e febre amarela, entre outras. Aliado a isso, o desmatamento também contribui para a expansão dos mosquitos, causada pela fragmentação de seu habitat. De acordo com o gerente regional de saúde, Fernando De Faveri a causa do aumento do número de Aedes Aegypti está relacionada ao meio ambiente. “Controlamos o número de vetores no meio a fim de diminuir o risco de transmissão da doença. A qualidade dos recursos hídricos da região Carbonífera não é boa, como já sabemos. Os efeitos colaterais sentidos na sociedade advindas dessa contaminação, já foram relacionados em vários estudos. Outro problema relacionado a bacia do rio Urussanga, é a falta de saneamento básico crucial para evitar a contaminação dos recursos com os efluentes de humanos, fonte de infecção de várias doenças de veículo hídrico”, comenta.

Para De Faveri, a perda da biodiversidade não só degrada os recursos hídricos como desestabiliza o equilíbrio ecológico entre os animais, aumentando o número de animais sinantrópicos e que transmitem doenças.

17 de mai. de 2019

Experiências dos EUA são compartilhadas com equipe do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga

O modo como o gerenciamento da água é desenvolvido nos Estados Unidos foi apresentado por especialistas internacionais na Universidade do Sul de Santa Catarina, em Tubarão, neste mês. O professor e pesquisador da Virgínia (EUA), Dr. Ryan Stewart, conduziu a palestra “Gestão de Recursos Hídricos nos Estados Unidos”. As experiências compartilhadas pelo profissional da área ambiental foram acompanhadas pela equipe técnica do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga.


“Ele repassaram os principaise desafios e no que estão aprimorando, além de trabalhos de pesquisas nessa área. Aprendemos com eles e também compartilhamos metodologias que desenvolvemos aqui que eles podem aplicar lá, a exemplo de atividades executadas na elaboração do Plano para que tenham conhecimento da forma como é feito este trabalho em Santa Catarina. Foi uma troca de experiências muito significativa”, explica o professor da Unisul e coordenador do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga, Celso Albuquerque.


Durante a agenda, os especialistas norte-americanos interagiram com os técnicos e conheceram a região percorrendo alguns pontos da bacia do Rio Urussanga a fim de compreender o trabalho que está sendo desenvolvido para elaboração do Plano de Recursos Hídricos desta área.

10 de mai. de 2019

Em assembleia, membros deliberam assuntos de interesse da bacia

Representantes de entidades membros que integram o Comitê da Bacia do Rio Urussanga participaram da Assembleia Geral Extraordinária na tarde do dia 8 de maio, na sala de reuniões da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em Criciúma. A coordenadora da entidade executiva do Comitê, a AGUAR, Cenilda Maria Mazzucco apresentou as ações desenvolvidas pelo Comitê Urussanga até o momento no intuito de atingir as metas estabelecidas no projeto de operacionalização e fortalecimento da AGUAR feito em parceria com a SDS.



Em seguida, nomes foram sugeridos para composição da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga). A técnica de recursos hídricos da AGUAR, Rose Maria Adami, apresentou as entidades membros que pediram exclusão do quadro de entidades do Comitê, deixando vago: um assento do setor da população da bacia, um do setor usuário de água e dois do setor do poder público.
“Foi aberto o Edital de manifestação de interesse de entidade em ocupar assentos vagos no Comitê da bacia do rio Urussanga e que em resposta algumas entidades encaminharam ofícios de manifestação de interesse ao Comitê”, informou Rose.

Os membros acompanharam também a apresentação do programa “Gestão Eficiente da Água em Espaços Públicos da Bacia do Rio Urussanga”, que envolve escolas e empresas da bacia. “A ideia é auxiliar no planejamento do uso e consumo da água a fim de contribuir para mudanças de comportamento dos consumidores e reduzir o desperdício de água”, salientou Rose.


O membro do Comitê Antônio Adílio da Silveira, representante da entidade Colônia Z33, fez um breve relato sobre sua participação no Seminário Internacional de Águas, realizado no mês de março, em São Paulo. Ele destacou como pontos de discussões mais importantes do evento a experiência de outros países na gestão da água e esgoto, a exemplo de Chile, México, entre outros. “Na estrutura dos Comitês de São Paulo, os assentos são extremamente disputados, principalmente por prefeituras, bem diferente do Comitê Urussanga”, pontuou.

O representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina, Renato Bez Fontana expôs as ações que estão sendo planejadas pela SDS com relação a melhoria da gestão dos recursos hídricos no Estado. Na região que inclui a bacia do rio Urussanga, um cronograma está sendo elaborada para outorgar a atividade de rizicultura. Ele enfatizou a importância do cadastro de uso da água, sob pena a tornar irregular os que não fizerem o cadastramento.

6 de mai. de 2019

Água, transparência e democracia: União para participação social e exercício da cidadania

Elementos criam elo fundamental para o envolvimento da sociedade, segundo especialistas

Recurso natural de extrema importância para a existência humana, a água é um direito universal. Por isso, o uso consciente, a preservação e os cuidados para garantias futuras é de responsabilidade de todos. Em entrevista para a Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) durante o Fórum Mundial da Água em 2018, Vicente Andreu Guillo, ex-diretor-presidente da ANA, salientou a participação social, transparência e informação como bases para a gestão de água.

"É preciso apostar nos Comitês de Bacias Hidrográficas. Eles são colegiados de atores com poder de decisão a respeito do uso da água e dos usuários. A parceria com a sociedade civil envolve água, democracia e transparência. Neste contexto, a gestão de água é um problema meramente técnico", frisou Vicente, que também é ex-secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Para a técnica de recursos hídricos da AGUAR, atuando no Comitê da Bacia do Rio Urussanga e doutora em Geografia, Rose Adami, as leis ambientais e a Política Nacional de Recursos Hídricos serão efetivadas quando a sociedade assumir seu papel. "A sociedade, nos seus diferentes segmentos e setores organizados, precisa absorver sua função e participar das decisões de forma democrática", explica. 

Rose ressalta que é necessário uma mudança de comportamento e cultura dos cidadãos. "Mesmo que a Lei 9.433/1997 tenha sido criada há 22 anos, muitos membros dos Comitês desconhecem ou não compreendem seus papéis. Esses membros podem e devem tomar decisões com relação aos recursos hídricos de uma bacia, porque os Comitês são órgãos de Estado. Cuidar da água é um papel de todos os setores e cidadãos para que a humanidade tenha perspectiva de futuro com relação à qualidade de vida e acúmulo de riquezas", pontua. 

A campanha da ONU deste ano com o tema "Água para Todos" constrói a ideia de que a água deixe de ser um bem público e passe a ser um bem de todos. Atitudes continuadas de conservação e uso adequado fortalecem esta visão. "O mundo está preocupado com a água, especialmente na Europa. O uso da água de forma mais consciente não mudará a disponibilidade hídrica no mundo, mas vai fazer com que sejamos mais responsáveis com esse recurso. Para que todos tenham água em 2030, que é o que busca a ON, por meio dos ODSs, é fundamental a mudança de cultura e isso requer engajamento da sociedade, nos seus diferentes setores organizados, para que se tenha as transformações de realidade e assumir responsabilidades nesses setores", frisa Rose. 

Neste contexto, os Comitês de Bacias Hidrográficas tornam-se a plenária que planeja investimentos e ações locais em prol da água. Por isso, um elevado grau de envolvimento e articulação da sociedade organizada é capaz de promover mudanças e evidenciar pleitos. Fator que demonstra a importância da representatividade das entidades membros. Nesta semana, o Comitê da Bacia do Rio Urussanga convoca membros e população em geral para a Assembleia Geral Extraordinária, que ocorrerá no dia 8 de maio, às 13h30min, na sala de reuniões da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em Criciúma. 

Na ocasião, os participantes irão deliberar sobre diversos assuntos. Um dos debates será o interesse de entidades em ocupar assentos vagos nos seguintes setores: população da bacia, usuários de água e Poder Público, sendo uma vaga em cada caso. A manifestação deve ser enviado ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga até hoje, dia 6 de maio, por correspondência à sede ou e-mail. Durante a assembleia, os participantes também irão acompanhar a segunda capacitação sobre o papel dos membros do Comitê de Bacia Hidrográfica no processo de gestão de recursos hídricos. A ação é destinada aos membros do Comitê e a comunidade em geral. A capacitação será proferida pela especialista em recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Flavia Simões.

Eliana Maccari - Jornalista MTB JP 04834SC

Evento aberto ao público

Assembleia de 10 anos do Comitê (Arquivo 2016)

2 de mai. de 2019

Assembleia Extraordinária será na próxima quarta-feira

Representantes de entidades membros que compõem o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, bem como a população em geral, estão sendo convocados para a Assembleia Geral Extraordinária que ocorrerá no dia 8 de maio, às 13h30min, na sala de reuniões da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), em Criciúma.
Na ocasião, os participantes irão deliberar sobre assuntos como apresentação e discussão das etapas do plano de trabalho do projeto de operacionalização e fortalecimentos do Comitê Urussanga, discussão e votação da composição da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga), discussão e votação da proposta de exclusão e inclusão no quadro de entidades, entre outros temas. Durante a Assembleia Geral Extraordinária será realizada a segunda capacitação destinada a membros do Comitê.
"A presença dos representantes de entidade membros nas assembleias do Comitê é de suma importância para auxiliar nas decisões da presidência sobre os assuntos de interesse do Comitê da Bacia do Rio Urussanga. Desde setembro de 2018, todas as Assembleias do Comitê precisam ter quórum de 50% de dada um dos segmentos do poder público, dos usuários de água e da população da bacia. Caso as assembleias não apresentem esse quórum, os recursos financeiros previstos para setembro de 2019 do Projeto de Fortalecimento e Operacionalização dos Comitês das Bacias dos Rios Araranguá e Urussanga, administrados pela entidade executiva Associação de Proteção da Bacia do Rio Araranguá (AGUAR), serão reduzidos", salienta a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Carla Possamai Della.

Assentos vagos no Comitê da Bacia do Rio Urussanga

Entidades interessadas em ocupar assentos vagos no Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga podem manifestar interesse até o dia 6 de maio. Estão abertas vagas nos seguintes setores: 1 para população da bacia, 1 para usuários de água e 1 para poder público. 

As manifestações de interesse devem ser encaminhadas por ofício (com AR) para o escritório sede do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, localizado na Avenida Presidente Vargas, nº 116, sala 2, bairro Centro, na cidade de Urussanga ou por meio do e-mail: comitedoriourussanga@gmail.com. 

Conforme consta no Regimento Interno, o ingresso no Comitê da Bacia do Rio Urussanga será decidido em Assembleia Geral, que acontecerá no dia 8 de maio.




30 de abr. de 2019

APA do Rio Maior é tema de pesquisa com metodologia participativa inédita

A Área de Proteção Ambiental (APA) da localidade de Rio Maior, a única unidade de conservação de Urussanga, foi a pauta em discussão no dia 30 de abril, no salão de atos da Prefeitura Municipal, durante a apresentação de um projeto de tese, solicitada pela doutoranda Thaise Sutil e pelo professor Dr. Nilzo Ladwing, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). 

Thaise Sutil apresentou sua pesquisa, construída de forma participativa, destacando o uso do “geodesign” como ferramenta no planejamento estratégico de territórios, neste caso, a APA do Rio Maior. “A primeira etapa do projeto será a realização de um workshop, que estão convidados a participação de representantes do setor público municipal e da FAMU, bem como do Comitê da Bacia do Rio Urussanga. Em outra fase do projeto terá a participação da comunidade”, salientou Thaise.


Além dos citados anteriormente participaram da reunião o Dr. Juliano Bitencourt Campos, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UNESC, Suelen Tibes, técnico da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Urussanga, Marcos Zanelatto, superintendente da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga, Cenilda Maria Mazzucco, representando a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, e Maria de Fatima Fabro, presidente da Associação Comunitária do Rio Maior.

WORKSHOP ENVOLVE PROFISSIONAIS DE DIFERENTES ÁREAS
A doutoranda está desenvolvendo o workshop “Geodesign: Futuros Alternativos para a APA do Rio Maior – Urussanga/SC”. Em cinco etapas, aplicadas aos sábado de 11 de maio a 8 de junho, o objetivo da ação é contribuir para a construção de novas estratégias de planejamento e gestão territorial participativa. “É a forma de compatibilizar de modo sustentável o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental dos recursos naturais na comunidade”, frisa Thaise.

Mais de 30 acadêmicos, pesquisadores e representantes do Comitê da Bacia do Rio Urussanga estão participando da iniciativa. A primeira etapa do workshop ocorreu no dia 11 de maio, com saída de campo na APA do Rio Maior, para um primeiro reconhecimento do território. As demais etapas estão sendo realizadas na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).


“Ao final de todas as etapas do projeto de sua tese a intenção é apresentar uma metodologia participativa inédita no Brasil para zoneamento de unidades de conservação, tendo como base de estudo a Área de Proteção Ambiental do Rio Maior”, pontua a doutoranda.

Comitê Urussanga participa de reunião do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

Nos dias 25 e 26 de abril, a Epagri da cidade de Campos Novos acolheu uma reunião ordinária o Fórum de Catarinense de Comitês de Bacia Hidrográfica (FCCBH). O Comitê da Bacia do Rio Urussanga foi representado pela entidade membro (usuário de água) Colônia de Pescadores Z33, por meio do engenheiro químico e Mestre em engenharia ambiental, Antonio Adílio da Silveira.


Na ocasião, o coordenador do FCCBH, Ricardo Marcelo De Menezes, apresentou um balanço das atividades realizadas entre os anos de 2017 e 2018, e a representação de membros no Fórum Nacional, na Comissão de Educação Ambiental, entre outros. Além disso, os participantes debateram sobre a liberação de recursos para entidades que assumiram as secretarias executivas dos Comitês, abordaram o desenvolvimento dos trabalhos, bem como os andamentos dos Planos de Bacias Hidrográficas, a realização do ENCOB 2019 em Foz do Iguaçu (PR), e as eleições do FCCBH para a gestão 2019/2020.


22 de abr. de 2019

Dia da Terra: Relatório da ONU alerta para perda da biodiversidade

Resultado é reflexo do uso desenfreado de recursos naturais pela humanidade

Os elementos da natureza são essenciais não somente para a sobrevivência humana, mas também para o desenvolvimento socioeconômico de toda a sociedade. A exploração excessiva dos recursos naturais como água, solo, florestas, minérios, entre outros, torna-se uma preocupação com o aumento da população mundial e a necessidade de produção de alimentos e bens de consumo. O alerta é feito pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga no Dia da Terra, 22 de abril.
Os padrões de consumo e produção foram repensados recentemente por grandes líderes mundiais durante uma assembleia ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU). “Apesar de todo o progresso inspirado pelos objetivos globais, uma barreira ainda impede que eles sejam alcançados: as escolhas que fazemos em nossas vidas cotidianas continuam a alimentar hábitos de consumo e produção que cada vez mais excedem os limites do nosso planeta”, afirmou o presidente da Assembleia Ambiental da ONU de 2019, Siim Kiisler.
O Panorama Global sobre Recursos 2019, relatório da ONU Meio Ambiente, mostrou dados preocupantes. Desde 1970, a extração de recursos mais do que triplicou, sendo um aumento de cinco vezes no uso de minerais não metálicos e de 45% no uso de combustíveis fósseis. A pesquisa aponta que esses fatos contribuem com metade do total de emissões globais de gases do efeito estufa e com mais de 90% da perda da biodiversidade e do estresse hídrico.
“A extração de materiais é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas e perda da biodiversidade — um desafio que só vai piorar a não ser que o mundo empreenda urgentemente uma reforma sistemática do uso de recursos”, salienta o especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg. 
A chefe interina da ONU Meio Ambiente, Joyce Msuya salienta que é preciso transformar o modo como as economias funcionam e como valorizamos o que consumimos. Segundo ela, a meta é romper o vínculo entre crescimento e uso maior de recursos, e terminar com o descarte. “Crescemos às custas do nosso planeta. Para garantir um futuro sustentável, todos nós precisamos trabalhar juntos para transformar nossa forma de consumir e produzir”, pontua.
De acordo com a doutora em Geografia e técnica em recursos hídricos da AGUAR para o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Adami, as ações humanas têm causado mudanças ambientais drásticas no Planeta Terra. “Muitos cientistas sugerirem um novo intervalo de tempo geológico oficial, chamado de Antropoceno, com início no final do século XVIII. Neste novo período da escala geológica ainda não oficial, a água é um dos recursos naturais mais utilizados e que mais sofre com as ações humanas, pois é utilizada de forma direta ou indireta por praticamente todos as atividades econômicas e sociais. Por isso, o futuro da água de boa qualidade está embasado em planejamento do seu uso, parcerias e/ou negociação entre os setores usuários e enfoque na educação de jovens e adultos, para o uso racional e consciente desse recurso que é um direito de todos. O Brasil, implementou uma forma de gestão de uso desse recurso discutida e pactuada de forma descentralizada e com a participação do poder público, dos usuários e da sociedade civil, por meio dos comitês de bacias hidrográficas (CBH), instituídos por lei”, explica.
Para Rose, as mudanças ligadas ao futuro da água e das próximas gerações devem ocorrer por meio da conscientização, educação e desenvolvimento de ações planejadas e concretas da sociedade como, por exemplo, reutilização e redução da demanda hídrica. “Essas ações começam no dia a dia das atividades sociais, culturais e econômicas e quando se transformam em boas práticas precisam ser multiplicadas nos diferentes meios de comunicação e mídias sociais, no intuito de serem veículos de mudanças para outros setores. Essas práticas incentivarão os atores sociais e gestores públicos a implantarem políticas públicas de incentivos a redução da demanda da água nos diferentes setores sociais. O prazo para que essas mudanças ocorram, começou ontem. Mas, o processo educativo, pode mitigar muitos dos impactos ambientais nos recursos hídricos e reduzir a sua escassez”, pontua.



19 de abr. de 2019

Em visitas, Comitê busca reaproximação de entidades membros

No mês de abril, a equipe técnica do Comitê da Bacia do Rio Urussanga realizou visitas técnicas a entidades membros a fim de buscar uma reaproximação. A Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Criciúma foram as primeiras entidades que receberam este tipo de iniciativa que será executada novamente no decorrer do ano.

"A intenção destas visitas técnicas é fortalecer a importância da participação de entidades como membros do Comitê Urussanga. Ela contribuem nas tomadas de decisões e no apoio ao desenvolvimento de todo o trabalho. Resgatar essa aproximação mostra o quanto desejamos estar mais próximos. Ao longo do ano vamos visitar outras entidades membros", explica a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Carla Possamai Della.

Na ocasião foi solicitada à ACIC a indicação de membro suplente e a permanência na representatividade dentro da Câmara Técnica de Acompanhamento (CTA) do Comitê Urussanga. Já para a OAB foi feito o convite para também participar da CTA.



16 de abr. de 2019

Em oficina, sociedade discute propostas para a bacia do Rio Urussanga

Na elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga, a participação dos usuários de água, Poder Público e população em geral está contribuindo para o planejamento da gestão da água no futuro. Nesta terça-feira, dia 16, em Morro da Fumaça, uma oficina de capacitação debateu o enquadramento dos corpos d’água, que se refere a meta de qualidade a ser alcançada de acordo com os usos pretendidos.
O encontro foi conduzido pelo engenheiro sanitarista e ambiental, Vinicius Raghianti, da equipe técnica do Plano, com comentários do gerente de planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), Rui Batista Antunes Gerente, e pela técnica da SDS, Gisele de Souza Mori. Na oportunidade, os participantes discutiram propostas para a bacia do Rio Urussanga levando em consideração os usos da água e requisitos de qualidade, e considerando os aspectos da condição atual, anseios e limitações. 
A elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga é desenvolvida pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e supervisionada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS) e pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga. A previsão de entrega do documento é novembro de 2019.
O cronograma de etapas e ações segue com a execução das etapas D e E. A primeira é relacionada ao prognóstico das demandas hídricas e consiste na projeção futura tanto de superficiais quanto de subterrâneos. Além disso estabelece a situação de equilíbrio entre oferta e demanda quantitativa e qualitativa de água. Já a etapa E se refere à elaboração final do Plano com definição de objetivos, metas e estratégias, e ações de curto, médio e longo prazo.


15 de abr. de 2019

Diretoria discute substituição de entidades membros

Na tarde do dia 11, a diretoria do Comitê da Bacia do Rio Urussanga se reuniu pela segunda vez em 2019. No encontro foram discutidos assuntos como as atribuições do presidente e vice-presidente e da Comissão Consultiva, apresentação do Programa “Gestão Eficiente da Água em Espaços Públicos da Bacia do Rio Urussanga”, informações sobre a segunda capacitação permanente dos membros, edital de convocação para cadastramento da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga), substituição de entidades membros e dos assentos vagos, acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga e definição da pauta para a próxima Assembleia Geral Extraordinária, que ocorrerá no dia 8 de maio.


12 de abr. de 2019

Qualidade e usos da água serão debatidos em oficina aberta a comunidade

A participação da sociedade é essencial para planejar a gestão da água, principalmente para o futuro. No Sul de Santa Catarina, a elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga contempla atividades participativas envolvendo usuários de água, Poder Público e população em geral. A próxima ação será na terça-feira, dia 16, a partir das 14 horas, no salão paroquial de Morro da Fumaça. Na oportunidade, uma oficina de capacitação irá abordar o enquadramento dos corpos d’água, que se refere a meta de qualidade a ser alcançada de acordo com os usos pretendidos.
A ideia é discutir propostas para a bacia do Rio Urussanga, os usos da água e requisitos de qualidade, considerando três aspectos: condição atual, anseios e limitações. Um especialista conduzirá a palestra apresentando o processo e as principais experiências no Brasil. Serão debatidos temas como áreas agrícolas, urbanas, de preservação, reservatórios, abastecimento doméstico, recreação, dessedentação de animais, irrigação, preservação da vida aquática, entre outros. "A participação dos atores sociais nas oficinas é fundamental para definir o futuro da água, seus usos e sua qualidade. Depois deste, o próximo encontro será no dia 30 de abril", enfatiza o coordenador geral do Plano, Celso Albuquerque.
A elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga é desenvolvida pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e supervisionada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS) e pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga. A previsão de entrega do documento é novembro de 2019.
O cronograma de etapas e ações segue com a execução das etapas D e E. A primeira é relacionada ao prognóstico das demandas hídricas e consiste na projeção futura tanto de superficiais quanto de subterrâneos. Além disso estabelece a situação de equilíbrio entre oferta e demanda quantitativa e qualitativa de água. Já a etapa E se refere à elaboração final do Plano com definição de objetivos, metas e estratégias, e ações de curto, médio e longo prazo.

11 de abr. de 2019

SDS fiscaliza trabalhos desenvolvidos pela AGUAR

Seis meses depois do início das atividades de apoio aos Comitês das Bacias dos rios Urussanga e Araranguá, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), como órgão gestor de recursos hídricos, realizou no dia 9 uma reunião para fiscalização dos trabalhos desenvolvidos pela entidade executiva Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do rio Araranguá (AGUAR).
O encontro foi conduzido pelo técnico da SDS responsável pela fiscalização, engenheiro Tiago Zanatta, e contou com a participação de coordenação e equipe técnica da AGUAR e dirigentes dos Comitês. As atividades desenvolvidas até o momento foram apresentadas pelos técnicos da entidade executiva, bem como os procedimentos adotados na execução, o cumprimento de metas do plano de aplicação e a situação dos recursos financeiros aplicados.
“A fiscalização é muito importante porque possibilita maior segurança na condução dos trabalhos e identifica e orienta ajustes de procedimentos quando necessários”, salienta a coordenadora geral Cenilda Maria Mazzucco.
Em termos qualitativos, o técnico da SDS responsável pelo acompanhamento analisou e avaliou, de forma prévia, como positivo o resultado dos trabalhos desenvolvidos até o momento pela entidade executiva AGUAR, expondo a necessidade de ajustes na execução.


Foto: Francine Ferreira

10 de abr. de 2019

Reunião da diretoria será amanhã

A diretoria do Comitê da Bacia do Rio Urussanga se reúne pela segunda vez em 2019. O encontro será na tarde desta quinta-feira, dia 11, a partir das 13h30min, no Salão de Atos da Prefeitura Municipal de Urussanga. Na pauta, discussões sobre as atribuições do presidente e vice-presidente e da Comissão Consultiva, conforme Regimento Interno.
Na oportunidade também será apresentado o Programa “Gestão Eficiente da Água em Espaços Públicos da Bacia do Rio Urussanga”, além de informações sobre a segunda capacitação permanente dos membros, edital de convocação para cadastramento da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga), substituição de entidades membros e dos assentos vagos, acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga e definição da pauta para a próxima Assembleia Geral Extraordinária, no dia 8 de maio.
A presidência do Comitê da Bacia do Rio Urussanga salienta a importância na participação das reuniões da diretoria e reforça a informação repassada na última reunião, em fevereiro, que a partir de setembro de 2018 todas as reuniões do Comitê precisam ter um quórum de 51% de seus membros. Caso contrário, os recursos financeiros do Projeto de Fortalecimento e Operacionalização dos Comitês das Bacias dos Rios Araranguá e Urussanga, administrados pela entidade executiva, Associação de Proteção da Bacia do Rio Araranguá (AGUAR), previstos para setembro 2019, serão reduzidos.

8 de abr. de 2019

Equipe técnica da Aguar discute planejamento estratégico

A equipe técnica da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) se reuniu no dia 4 de abril, na Unesc, a fim de deliberar sobre o andamento da preparação dos relatórios parciais das atividades desenvolvidas pela AGUAR nos Comitês das Bacias dos rios Araranguá, dos afluentes catarinenses do rio Mampituba e Urussanga, bem como para discutir sobre metodologias para elaboração do planejamento estratégico dos dois Comitês.

Participaram da reunião a coordenadora Cenilda Maria Mazzucco, as técnicas em recursos hídricos Rose Maria Adami e Michele Pereira da Silva e a secretária executiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, Yasmine de Moura da Cunha.

Na oportunidade, a coordenadora Cenilda apresentou um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía da Ilha Grande. A técnica Rose e a secretaria executiva, Yasmine apresentaram aos demais profissionais uma proposta de planejamento estratégico baseada na metodologia de Enfoque Participativo.