2 de dez. de 2014

Estudantes de Criciúma e Morro da Fumaça conhecem áreas preservadas e degradadas da Bacia do Rio Urussanga

A preservação e degradação em áreas da bacia do Rio Urussanga foi apresentada a mais de 60 estudantes do ensino fundamental da rede municipal de Criciúma e Morro da Fumaça nesta segunda-feira, dia 1º de dezembro. A saída a campo, promovida pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga por meio do projeto "Minha escola, meu rio" com recursos oriundos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) de Santa Catarina, já atendeu mais de mil alunos nos últimos quatro anos. 

Com o intuito de despertar a sensibilização e conscientização sobre as questões que envolvem os recursos hídricos, o geógrafo Rosemar De Nez e a bióloga Marília Biz orientaram os estudantes do 5º ano das escolas Filho do Mineiro e Carlos Gorini, de Criciúma, e Ignacio Mrotskouski e Biazio Maragno, de Morro da Fumaça. Durante o dia, os alunos percorreram um trajeto entre a nascente e a foz da bacia do Rio Urussanga, observando o ecossistema e a ligação entre as atividades econômicas e o meio ambiente. "É possível existir uma boa interação entre nós, seres humanos, e a natureza", frisou a bióloga.

A aluna Milena Niero, de 11 anos, da escola Biazio Maragno, de Morro da Fumaça, irá repassar os ensinamentos para os pais e avós. "Percebi que jogar o óleo usado de cozinha na natureza pode interferir no lençol freático e contaminá-lo. Quero proteger os rios próximos à minha casa da poluição para que não fiquem como o Rio Urussanga", afirmou. Para a coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de Criciúma, Andreia Gimenes Amaro, a saída a campo favorece o aprendizado. "As crianças aprendem mais pelo visual. Por isso este contato ajuda nas múltiplas formas dos alunos aprenderem, sintetizando o conteúdo estudado durante o ano inteiro e recordando temas de geografia, biologia, história, entre outras disciplinas. É importantíssima essa maneira de interação entre os estudantes e a natureza", salientou.






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