30 de abr. de 2019

APA do Rio Maior é tema de pesquisa com metodologia participativa inédita

A Área de Proteção Ambiental (APA) da localidade de Rio Maior, a única unidade de conservação de Urussanga, foi a pauta em discussão no dia 30 de abril, no salão de atos da Prefeitura Municipal, durante a apresentação de um projeto de tese, solicitada pela doutoranda Thaise Sutil e pelo professor Dr. Nilzo Ladwing, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). 

Thaise Sutil apresentou sua pesquisa, construída de forma participativa, destacando o uso do “geodesign” como ferramenta no planejamento estratégico de territórios, neste caso, a APA do Rio Maior. “A primeira etapa do projeto será a realização de um workshop, que estão convidados a participação de representantes do setor público municipal e da FAMU, bem como do Comitê da Bacia do Rio Urussanga. Em outra fase do projeto terá a participação da comunidade”, salientou Thaise.


Além dos citados anteriormente participaram da reunião o Dr. Juliano Bitencourt Campos, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UNESC, Suelen Tibes, técnico da Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de Urussanga, Marcos Zanelatto, superintendente da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga, Cenilda Maria Mazzucco, representando a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, e Maria de Fatima Fabro, presidente da Associação Comunitária do Rio Maior.

WORKSHOP ENVOLVE PROFISSIONAIS DE DIFERENTES ÁREAS
A doutoranda está desenvolvendo o workshop “Geodesign: Futuros Alternativos para a APA do Rio Maior – Urussanga/SC”. Em cinco etapas, aplicadas aos sábado de 11 de maio a 8 de junho, o objetivo da ação é contribuir para a construção de novas estratégias de planejamento e gestão territorial participativa. “É a forma de compatibilizar de modo sustentável o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental dos recursos naturais na comunidade”, frisa Thaise.

Mais de 30 acadêmicos, pesquisadores e representantes do Comitê da Bacia do Rio Urussanga estão participando da iniciativa. A primeira etapa do workshop ocorreu no dia 11 de maio, com saída de campo na APA do Rio Maior, para um primeiro reconhecimento do território. As demais etapas estão sendo realizadas na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc).


“Ao final de todas as etapas do projeto de sua tese a intenção é apresentar uma metodologia participativa inédita no Brasil para zoneamento de unidades de conservação, tendo como base de estudo a Área de Proteção Ambiental do Rio Maior”, pontua a doutoranda.

Comitê Urussanga participa de reunião do Fórum Catarinense de Comitês de Bacias Hidrográficas

Nos dias 25 e 26 de abril, a Epagri da cidade de Campos Novos acolheu uma reunião ordinária o Fórum de Catarinense de Comitês de Bacia Hidrográfica (FCCBH). O Comitê da Bacia do Rio Urussanga foi representado pela entidade membro (usuário de água) Colônia de Pescadores Z33, por meio do engenheiro químico e Mestre em engenharia ambiental, Antonio Adílio da Silveira.


Na ocasião, o coordenador do FCCBH, Ricardo Marcelo De Menezes, apresentou um balanço das atividades realizadas entre os anos de 2017 e 2018, e a representação de membros no Fórum Nacional, na Comissão de Educação Ambiental, entre outros. Além disso, os participantes debateram sobre a liberação de recursos para entidades que assumiram as secretarias executivas dos Comitês, abordaram o desenvolvimento dos trabalhos, bem como os andamentos dos Planos de Bacias Hidrográficas, a realização do ENCOB 2019 em Foz do Iguaçu (PR), e as eleições do FCCBH para a gestão 2019/2020.


22 de abr. de 2019

Dia da Terra: Relatório da ONU alerta para perda da biodiversidade

Resultado é reflexo do uso desenfreado de recursos naturais pela humanidade

Os elementos da natureza são essenciais não somente para a sobrevivência humana, mas também para o desenvolvimento socioeconômico de toda a sociedade. A exploração excessiva dos recursos naturais como água, solo, florestas, minérios, entre outros, torna-se uma preocupação com o aumento da população mundial e a necessidade de produção de alimentos e bens de consumo. O alerta é feito pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga no Dia da Terra, 22 de abril.
Os padrões de consumo e produção foram repensados recentemente por grandes líderes mundiais durante uma assembleia ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU). “Apesar de todo o progresso inspirado pelos objetivos globais, uma barreira ainda impede que eles sejam alcançados: as escolhas que fazemos em nossas vidas cotidianas continuam a alimentar hábitos de consumo e produção que cada vez mais excedem os limites do nosso planeta”, afirmou o presidente da Assembleia Ambiental da ONU de 2019, Siim Kiisler.
O Panorama Global sobre Recursos 2019, relatório da ONU Meio Ambiente, mostrou dados preocupantes. Desde 1970, a extração de recursos mais do que triplicou, sendo um aumento de cinco vezes no uso de minerais não metálicos e de 45% no uso de combustíveis fósseis. A pesquisa aponta que esses fatos contribuem com metade do total de emissões globais de gases do efeito estufa e com mais de 90% da perda da biodiversidade e do estresse hídrico.
“A extração de materiais é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas e perda da biodiversidade — um desafio que só vai piorar a não ser que o mundo empreenda urgentemente uma reforma sistemática do uso de recursos”, salienta o especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg. 
A chefe interina da ONU Meio Ambiente, Joyce Msuya salienta que é preciso transformar o modo como as economias funcionam e como valorizamos o que consumimos. Segundo ela, a meta é romper o vínculo entre crescimento e uso maior de recursos, e terminar com o descarte. “Crescemos às custas do nosso planeta. Para garantir um futuro sustentável, todos nós precisamos trabalhar juntos para transformar nossa forma de consumir e produzir”, pontua.
De acordo com a doutora em Geografia e técnica em recursos hídricos da AGUAR para o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Rose Adami, as ações humanas têm causado mudanças ambientais drásticas no Planeta Terra. “Muitos cientistas sugerirem um novo intervalo de tempo geológico oficial, chamado de Antropoceno, com início no final do século XVIII. Neste novo período da escala geológica ainda não oficial, a água é um dos recursos naturais mais utilizados e que mais sofre com as ações humanas, pois é utilizada de forma direta ou indireta por praticamente todos as atividades econômicas e sociais. Por isso, o futuro da água de boa qualidade está embasado em planejamento do seu uso, parcerias e/ou negociação entre os setores usuários e enfoque na educação de jovens e adultos, para o uso racional e consciente desse recurso que é um direito de todos. O Brasil, implementou uma forma de gestão de uso desse recurso discutida e pactuada de forma descentralizada e com a participação do poder público, dos usuários e da sociedade civil, por meio dos comitês de bacias hidrográficas (CBH), instituídos por lei”, explica.
Para Rose, as mudanças ligadas ao futuro da água e das próximas gerações devem ocorrer por meio da conscientização, educação e desenvolvimento de ações planejadas e concretas da sociedade como, por exemplo, reutilização e redução da demanda hídrica. “Essas ações começam no dia a dia das atividades sociais, culturais e econômicas e quando se transformam em boas práticas precisam ser multiplicadas nos diferentes meios de comunicação e mídias sociais, no intuito de serem veículos de mudanças para outros setores. Essas práticas incentivarão os atores sociais e gestores públicos a implantarem políticas públicas de incentivos a redução da demanda da água nos diferentes setores sociais. O prazo para que essas mudanças ocorram, começou ontem. Mas, o processo educativo, pode mitigar muitos dos impactos ambientais nos recursos hídricos e reduzir a sua escassez”, pontua.



19 de abr. de 2019

Em visitas, Comitê busca reaproximação de entidades membros

No mês de abril, a equipe técnica do Comitê da Bacia do Rio Urussanga realizou visitas técnicas a entidades membros a fim de buscar uma reaproximação. A Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Criciúma foram as primeiras entidades que receberam este tipo de iniciativa que será executada novamente no decorrer do ano.

"A intenção destas visitas técnicas é fortalecer a importância da participação de entidades como membros do Comitê Urussanga. Ela contribuem nas tomadas de decisões e no apoio ao desenvolvimento de todo o trabalho. Resgatar essa aproximação mostra o quanto desejamos estar mais próximos. Ao longo do ano vamos visitar outras entidades membros", explica a presidente do Comitê da Bacia do Rio Urussanga, Carla Possamai Della.

Na ocasião foi solicitada à ACIC a indicação de membro suplente e a permanência na representatividade dentro da Câmara Técnica de Acompanhamento (CTA) do Comitê Urussanga. Já para a OAB foi feito o convite para também participar da CTA.



16 de abr. de 2019

Em oficina, sociedade discute propostas para a bacia do Rio Urussanga

Na elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga, a participação dos usuários de água, Poder Público e população em geral está contribuindo para o planejamento da gestão da água no futuro. Nesta terça-feira, dia 16, em Morro da Fumaça, uma oficina de capacitação debateu o enquadramento dos corpos d’água, que se refere a meta de qualidade a ser alcançada de acordo com os usos pretendidos.
O encontro foi conduzido pelo engenheiro sanitarista e ambiental, Vinicius Raghianti, da equipe técnica do Plano, com comentários do gerente de planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS), Rui Batista Antunes Gerente, e pela técnica da SDS, Gisele de Souza Mori. Na oportunidade, os participantes discutiram propostas para a bacia do Rio Urussanga levando em consideração os usos da água e requisitos de qualidade, e considerando os aspectos da condição atual, anseios e limitações. 
A elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga é desenvolvida pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e supervisionada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS) e pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga. A previsão de entrega do documento é novembro de 2019.
O cronograma de etapas e ações segue com a execução das etapas D e E. A primeira é relacionada ao prognóstico das demandas hídricas e consiste na projeção futura tanto de superficiais quanto de subterrâneos. Além disso estabelece a situação de equilíbrio entre oferta e demanda quantitativa e qualitativa de água. Já a etapa E se refere à elaboração final do Plano com definição de objetivos, metas e estratégias, e ações de curto, médio e longo prazo.


15 de abr. de 2019

Diretoria discute substituição de entidades membros

Na tarde do dia 11, a diretoria do Comitê da Bacia do Rio Urussanga se reuniu pela segunda vez em 2019. No encontro foram discutidos assuntos como as atribuições do presidente e vice-presidente e da Comissão Consultiva, apresentação do Programa “Gestão Eficiente da Água em Espaços Públicos da Bacia do Rio Urussanga”, informações sobre a segunda capacitação permanente dos membros, edital de convocação para cadastramento da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga), substituição de entidades membros e dos assentos vagos, acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga e definição da pauta para a próxima Assembleia Geral Extraordinária, que ocorrerá no dia 8 de maio.


12 de abr. de 2019

Qualidade e usos da água serão debatidos em oficina aberta a comunidade

A participação da sociedade é essencial para planejar a gestão da água, principalmente para o futuro. No Sul de Santa Catarina, a elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga contempla atividades participativas envolvendo usuários de água, Poder Público e população em geral. A próxima ação será na terça-feira, dia 16, a partir das 14 horas, no salão paroquial de Morro da Fumaça. Na oportunidade, uma oficina de capacitação irá abordar o enquadramento dos corpos d’água, que se refere a meta de qualidade a ser alcançada de acordo com os usos pretendidos.
A ideia é discutir propostas para a bacia do Rio Urussanga, os usos da água e requisitos de qualidade, considerando três aspectos: condição atual, anseios e limitações. Um especialista conduzirá a palestra apresentando o processo e as principais experiências no Brasil. Serão debatidos temas como áreas agrícolas, urbanas, de preservação, reservatórios, abastecimento doméstico, recreação, dessedentação de animais, irrigação, preservação da vida aquática, entre outros. "A participação dos atores sociais nas oficinas é fundamental para definir o futuro da água, seus usos e sua qualidade. Depois deste, o próximo encontro será no dia 30 de abril", enfatiza o coordenador geral do Plano, Celso Albuquerque.
A elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga é desenvolvida pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e supervisionada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS) e pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga. A previsão de entrega do documento é novembro de 2019.
O cronograma de etapas e ações segue com a execução das etapas D e E. A primeira é relacionada ao prognóstico das demandas hídricas e consiste na projeção futura tanto de superficiais quanto de subterrâneos. Além disso estabelece a situação de equilíbrio entre oferta e demanda quantitativa e qualitativa de água. Já a etapa E se refere à elaboração final do Plano com definição de objetivos, metas e estratégias, e ações de curto, médio e longo prazo.

11 de abr. de 2019

SDS fiscaliza trabalhos desenvolvidos pela AGUAR

Seis meses depois do início das atividades de apoio aos Comitês das Bacias dos rios Urussanga e Araranguá, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), como órgão gestor de recursos hídricos, realizou no dia 9 uma reunião para fiscalização dos trabalhos desenvolvidos pela entidade executiva Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do rio Araranguá (AGUAR).
O encontro foi conduzido pelo técnico da SDS responsável pela fiscalização, engenheiro Tiago Zanatta, e contou com a participação de coordenação e equipe técnica da AGUAR e dirigentes dos Comitês. As atividades desenvolvidas até o momento foram apresentadas pelos técnicos da entidade executiva, bem como os procedimentos adotados na execução, o cumprimento de metas do plano de aplicação e a situação dos recursos financeiros aplicados.
“A fiscalização é muito importante porque possibilita maior segurança na condução dos trabalhos e identifica e orienta ajustes de procedimentos quando necessários”, salienta a coordenadora geral Cenilda Maria Mazzucco.
Em termos qualitativos, o técnico da SDS responsável pelo acompanhamento analisou e avaliou, de forma prévia, como positivo o resultado dos trabalhos desenvolvidos até o momento pela entidade executiva AGUAR, expondo a necessidade de ajustes na execução.


Foto: Francine Ferreira

10 de abr. de 2019

Reunião da diretoria será amanhã

A diretoria do Comitê da Bacia do Rio Urussanga se reúne pela segunda vez em 2019. O encontro será na tarde desta quinta-feira, dia 11, a partir das 13h30min, no Salão de Atos da Prefeitura Municipal de Urussanga. Na pauta, discussões sobre as atribuições do presidente e vice-presidente e da Comissão Consultiva, conforme Regimento Interno.
Na oportunidade também será apresentado o Programa “Gestão Eficiente da Água em Espaços Públicos da Bacia do Rio Urussanga”, além de informações sobre a segunda capacitação permanente dos membros, edital de convocação para cadastramento da Câmara Técnica de Assessoramento (CTA-CBH Urussanga), substituição de entidades membros e dos assentos vagos, acompanhamento do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Urussanga e definição da pauta para a próxima Assembleia Geral Extraordinária, no dia 8 de maio.
A presidência do Comitê da Bacia do Rio Urussanga salienta a importância na participação das reuniões da diretoria e reforça a informação repassada na última reunião, em fevereiro, que a partir de setembro de 2018 todas as reuniões do Comitê precisam ter um quórum de 51% de seus membros. Caso contrário, os recursos financeiros do Projeto de Fortalecimento e Operacionalização dos Comitês das Bacias dos Rios Araranguá e Urussanga, administrados pela entidade executiva, Associação de Proteção da Bacia do Rio Araranguá (AGUAR), previstos para setembro 2019, serão reduzidos.

8 de abr. de 2019

Equipe técnica da Aguar discute planejamento estratégico

A equipe técnica da Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR) se reuniu no dia 4 de abril, na Unesc, a fim de deliberar sobre o andamento da preparação dos relatórios parciais das atividades desenvolvidas pela AGUAR nos Comitês das Bacias dos rios Araranguá, dos afluentes catarinenses do rio Mampituba e Urussanga, bem como para discutir sobre metodologias para elaboração do planejamento estratégico dos dois Comitês.

Participaram da reunião a coordenadora Cenilda Maria Mazzucco, as técnicas em recursos hídricos Rose Maria Adami e Michele Pereira da Silva e a secretária executiva do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, Yasmine de Moura da Cunha.

Na oportunidade, a coordenadora Cenilda apresentou um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía da Ilha Grande. A técnica Rose e a secretaria executiva, Yasmine apresentaram aos demais profissionais uma proposta de planejamento estratégico baseada na metodologia de Enfoque Participativo.