26 de ago. de 2016

Valorização e interesse pela água são despertados em saída a campo

Onde nasce o Rio Urussanga? Por onde ele passa? Qual a qualidade da água? Como preservá-lo para o futuro? Estes questionamentos são respondidos aos estudantes inseridos no projeto "Aprender e ensinar nas águas dos rios do município de Criciúma", promovido pelo Comitê da Bacia do Rio Urussanga em parceria com a Secretaria de Educação de Criciúma
Mais de 30 alunos do 7º ano da escola Padre Ludovico Coccolo, do bairro São Luiz, participaram de uma saída a campo na quinta-feira, dia 25 de agosto. Em Urussanga, no bairro Nova Itália, os estudantes visitaram o local onde nasce o rio e visualizaram a confluência das águas limpas do Rio Maior com as águas ácidas do Rio Carvão. Ao longo do trajeto, um mapa mostrou de forma ilustrativa os tipos de vegetação, as características do relevo e o percurso das águas. Aspectos econômicos, históricos e sociais foram destacados pelos monitores do Comitê da Bacia do Rio Urussanga.
“O principal objetivo é sensibilizar os estudantes para a importância social, econômica e natural de água a fim de utilizá-la de maneira sustentável. Para alcançar isto é preciso conhecer a dinâmica da bacia hidrográfica, percorrendo pontos desde sua nascente até a foz e relacionar com os temas discutidos em sala de aula”, explica a monitora e professora de geografia, Lívia da Silva Feltrin.
O estudante Mateus Demboski, de 12 anos, achou interessante conhecer o percurso das águas. “Eu não tinha ideia do caminho que a água fazia até chegar em nossas casas. E nem percebia que passa por tudo isso. Agora tenho consciência da importância de preservar a mata ciliar e de cuidar das encostas”, comentou.
A bacia do Rio Urussanga envolve dez municípios da região Sul de Santa Catarina, com mais de 118 mil habitantes, e possui uma área de 679,16 km². A quantidade e a qualidade da água estão comprometidas devido ao impacto de atividades econômicas na área de mineração e agronegócio. Outros fatores de degradação ambiental são o desmatamento, os efluentes industriais e domésticos e a salinidade próxima à foz.

Fotos: Bill De Nez



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