Com o objetivo de explorar a Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga, cerca de 35 estudantes das turmas de 5º ano das escolas municipais Campos de Sangão, do município de Sangão, e Luiza Nicolazzi Gomes, de Jaguaruna, realizaram nesta segunda-feira, dia 24, uma saída de campo promovida pelo Comitê da Bacia através do projeto “Minha escola, meu rio”. A atividade contempla anualmente instituições educacionais de noves municípios da região Sul de Santa Catarina. No início do passeio, os professores e integrantes da Comissão de Educação Ambiental do Comitê da Bacia, Andreza Bonetti e Alan Dutra, entregaram um folheto com um mapa ilustrado do passeio e atividades. Durante o período da manhã, os alunos conheceram diversos pontos do rio espalhados pelos bairros Rio Maior, Santana, Rio Carvão e Nova Itália, pertencentes ao município de Urussanga. Nestas etapas, os estudantes foram informados da história de cada localidade e analisaram a qualidade da água e da vegetação ao redor. Depois de captarem os ensinamentos dos professores, as crianças concluíram que fatores como a vegetação exótica e a extração de carvão foram aspectos que auxiliaram na contaminação da água da Bacia do Rio Urussanga.
Na divisa dos municípios de Morro da Fumaça e Treze de Maio, o coordenador Alan Dutra apresentou o desviou feito no rio para facilitar o escoamento das águas e evitar inundações. De acordo com o coordenador, neste ponto o rio carrega os sedimentos provenientes das plantações de arroz, lixo, esgoto e áreas degradadas pela mineração de fluorita, argila, areia e carvão. "É necessário explorar sem degradar, tanto o carvão quanto a areia", afirmou Dutra. A foz da Bacia do Rio Urussanga, localizada na Praia do Torneiro, no município de Içara, foi o local no qual os alunos observaram o encontro do rio com o mar. “Todos os elementos poluentes que o rio encontrou no percurso vieram até aqui e agora vão para o mar. E nós comemos o peixe que se alimenta da poluição. Mas nós podemos mudar esta realidade”, comentou Andreza Bonetti, integrante da Comissão de Educação Ambiental do Comitê da Bacia, ressaltando a importância de preservar as águas e o objetivo da saída de campo.
A bióloga Camila Demo Adriano desenvolve um projeto de educação ambiental em parceria com a Secretaria de Educação de Sangão e acompanhou o passeio com o intuito de conhecer a atividade e o Rio Urussanga. "Todo ano trabalhamos com um tema e este ano é resíduos sólidos. Mas observar esta atividade vai incrementar bastante na ações que estão sendo desenvolvidas no nosso projeto", salientou. Para o estudante da escola Campos de Sangão, Gustavo Rocha de Medeiros, de 11 anos, a conscientização é o caminho. "Nós devemos ter consciência de que não podemos jogar lixo no rio, nem desmatar e tratar o esgoto", disse.
De acordo com a secretária da escola Luiza Nicolazzi Gomes, de Jaguaruna, Regiane Farias, a saída de campo é uma ação interessante. "Agora eles sabem que o rio que começa lá em Urussanga é o mesmo que passa perto da escola. E que devem cuidar, já que este rio também é deles", afirma Regiane. Para o aluno do colégio de Jaguaruna, Patrick Cardoso da Silva, de 10 anos, as pessoas precisam pensar no futuro. "Não podemos poluir porque vai fazer mal para o nosso futuro. É melhor ajudar a limpar do que a contaminar o rio", conclui.
Na divisa dos municípios de Morro da Fumaça e Treze de Maio, o coordenador Alan Dutra apresentou o desviou feito no rio para facilitar o escoamento das águas e evitar inundações. De acordo com o coordenador, neste ponto o rio carrega os sedimentos provenientes das plantações de arroz, lixo, esgoto e áreas degradadas pela mineração de fluorita, argila, areia e carvão. "É necessário explorar sem degradar, tanto o carvão quanto a areia", afirmou Dutra. A foz da Bacia do Rio Urussanga, localizada na Praia do Torneiro, no município de Içara, foi o local no qual os alunos observaram o encontro do rio com o mar. “Todos os elementos poluentes que o rio encontrou no percurso vieram até aqui e agora vão para o mar. E nós comemos o peixe que se alimenta da poluição. Mas nós podemos mudar esta realidade”, comentou Andreza Bonetti, integrante da Comissão de Educação Ambiental do Comitê da Bacia, ressaltando a importância de preservar as águas e o objetivo da saída de campo.
A bióloga Camila Demo Adriano desenvolve um projeto de educação ambiental em parceria com a Secretaria de Educação de Sangão e acompanhou o passeio com o intuito de conhecer a atividade e o Rio Urussanga. "Todo ano trabalhamos com um tema e este ano é resíduos sólidos. Mas observar esta atividade vai incrementar bastante na ações que estão sendo desenvolvidas no nosso projeto", salientou. Para o estudante da escola Campos de Sangão, Gustavo Rocha de Medeiros, de 11 anos, a conscientização é o caminho. "Nós devemos ter consciência de que não podemos jogar lixo no rio, nem desmatar e tratar o esgoto", disse.
De acordo com a secretária da escola Luiza Nicolazzi Gomes, de Jaguaruna, Regiane Farias, a saída de campo é uma ação interessante. "Agora eles sabem que o rio que começa lá em Urussanga é o mesmo que passa perto da escola. E que devem cuidar, já que este rio também é deles", afirma Regiane. Para o aluno do colégio de Jaguaruna, Patrick Cardoso da Silva, de 10 anos, as pessoas precisam pensar no futuro. "Não podemos poluir porque vai fazer mal para o nosso futuro. É melhor ajudar a limpar do que a contaminar o rio", conclui.
Texto e imagem: Eliana Maccari - Assessora de Imprensa
Praia do Torneiro em Jaguaruna |
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